21 de maio de 2013

Começar de novo...

"Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido..."


Estou transferindo esse espaço para o Mamãe Fashionista. Cursando a disciplina de Mídias Digitais, apreendi alguns conhecimentos sobre gerenciamento de blogs que me interessaram bastante e que fizeram com que eu me empolgassem em "tocar" essa minha vontade de ter um, então resolvi recomeçar, agora tentando me manter mais organizada e focada. Vamos ver se dá certo, né? 

Espero que vocês visitem e gostem do novo espaço. Estou me empenhando e fazendo tudo com o maior carinho por lá! 

Obrigada pelo carinho, sempre! E aguardo as visitas!

7 de março de 2013

Lutando contra a zona de conforto, mais uma vez.

Constantemente me pergunto se só eu sinto esse tipo de coisa ou se é comum a todas as mães de crianças pequenas: tenho uma viagem a fazer em junho para Belo Horizonte, casamento da prima Adriana, e hoje, dia 7 de março, já estou nervosa tentando prever tudo o que pode acontecer, em especial o que pode dar errado. 

Primeiro vôo do Dudu e já estou me preparando psicologicamente pro caso dele ficar inquieto  e incomodar os outros passageiros. É, podem me chamar do que quiserem, mas faço de um tudo pra que meu filho não incomode os outros em locais públicos. Antes de eu ter filho, eu ficava incomodada com o filho alheio nessas situações, então acho bom tentar manter o controle, ao menos, sob esse aspecto. 

Fico nervosa se vou conseguir dormir, uma coisa essencial na minha vida depois que Dudu nasceu, se vou "segurar a onda" do cansaço, se vou saber lidar com os estranhamentos que ele pode ter... Já começo a sentir a insônia puxando meu pé! 

Não sei viver bem um dia de cada vez e longe da minha zona de conforto. Me esforço e vou pra não deixar a zona de conforto me vencer, mas é com bastante custo mesmo. Eu poderia desistir, achar tudo complicado demais, julgar que não vai ser tranquilo, mas não acho que vale a pena me acovardar agora. Então vou tentar, vou marcar a viagem, ainda que enfrentando todas essas questões. Tudo é um teste desde que Dudu nasceu, das coisas mais simples às mais complicadas (pra mim, ao menos). E eu tenho corrido de encontro a todos os testes, mesmo morrendo de medo de alguns.

Contando até dez, respirando fundo e tentando aguardar o dia chegar, o mais em paz possível. Tem muita água pra rolar antes dessa viagem, coisas nas quais eu deveria me concentrar agora... Mas o coração já está disparado... 

Força!

4 de março de 2013

A complicada "arte" da adaptação (para mim) quando se tem filhos...

Mudança nunca foi meu forte. Aliás, sofro de aversão à mudança e sou apaixonada pela minha zona de conforto. Mas ter um filho foi uma mudança radical que, realmente, jogou minha zona de conforto pra escanteio. Mas conforme o tempo foi passando, a zona de conforto reapareceu nas coisas que foram ficando familiares no convívio entre mãe e filho. Pelo menos, comigo foi assim.

Aí, de repente, eu me vi com 27 anos rodeada de amigos - e pessoas, em geral - sem filhos. E acho que essa tem sido a questão mais complicada. Me dizem que eu devo arrumar amigos com filhos e não acho que é bem por aí. Acho que preciso mesmo é dar um jeito na minha cabeça que sofre com o tanto de coisa que muda quando se tem um filhote que depende inteiramente da gente.

Vem o Rock in Rio trazendo John Mayer e Bon Jovi. Só alguns dos meus artistas preferidos e que nunca tive oportunidade de ver ao vivo... Só isso... E ir a um evento desses é uma coisa que "não me pertence mais". Ao menos, não enquanto meu filho tem dois anos (ou quase isso). Dói um pouco perceber e encarar. São coisas que todos a minha volta estão fazendo. Jantares, bares, shows, eventos, viagens... E eu tenho algumas limitações que preciso respeitar. 

Fazer uma viagem pra Fernando de Noronha na baixa temporada custa mais do que ir à Buenos Aires, por exemplo. Mas não dá pra ir à Fernando de Noronha relaxadamente com meu filhote que requer 100% de atenção e não vai aproveitar a maior parte das atividades do local - além de levar em consideração os gastos com a viagem, agora somos três e com um que precisa de muito mais do que eu e marido juntos -. Acho que posso dizer o mesmo sobre Buenos Aires. Dá até um nó na garganta e uma vontade de chorar enquanto escrevo isso... Conto até dez e respiro fundo. Fico tentando me consolar com a possibilidade de, em algum tempo, poder fazer todas essas coisas. Aí não mais com meus 27 anos e talvez não tão plenamente, mas ainda assim... 

Passei por muita coisa que, pra muita gente, é natural e tranquilo e, pra mim, foi barra pesada. E, de certo modo, continua sendo. Procuro não pensar tanto no que não posso fazer e me concentrar mais no que já posso, o único problema é que eu sou humana e sempre quero mais, né? Não há resignação que resolva esse problema, infelizmente...

Enquanto isso, vamos em frente, eu e meu filhote. Vamos tentando, de todas as maneiras, viver um dia de cada vez e nos alegrarmos com as pequenas conquistas. Isso é muito, muito difícil pra mim, mas é tudo que eu tenho e no que me agarro na esperança de aplacar a angústia que sinto, às vezes, nessa minha "nova vida". 

27 de fevereiro de 2013

Saudade, Camelo, é pra quem tem...

Dudu não dorme e, como consequência disso, acabei assistindo a um programa do canal GNT chamado "Viva Voz", cujo objetivo é apresentar ao artista as mais diversas opiniões de nós, meros mortais, sobre o trabalho do mesmo. O convidado era Marcelo Camelo. 

Preciso dizer que Marcelo Camelo, pra mim, é sinônimo de saudade? Tempo bom de "fã xiita" dos Hermanos, no auge dos dezoito, com "Anna Júlia" tocando em tudo que era rádio e promovendo uma banda que mudou radicalmente seu som em todos os álbuns seguintes, fazendo com que eu me apaixonasse mais e mais, vivenciasse cada letra, chorasse, sorrisse, ficasse esmagada em shows vistos e revistos inúmeras vezes... "Trilha sonora da vida", como eu gostava de dizer e que, hoje, não faz mais tanto sentido pro momento que vivo, mas que já fez todo o sentido do mundo para com os meus amores vividos, inventados, platônicos... Tanto confete, tanta serpentina, dor e alegria misturadinhas naqueles delírios pós adolescentes e pré adultos...

Depois, sei lá, a banda pediu "recesso" e a minha vida foi mudando, mudando e mudando. Novas pessoas, novas bandas, uma busca incessante por identidade até perceber que, pois é, não quero ou consigo caber num rótulo, sou um monte de coisas misturadas, de Los Hermanos a Iron Maiden ou qualquer outra combinação que pareça inusitada - ou esdrúxula, se preferirem -.

Ficou na gaveta guardadinha aquela paixão toda. E como não tenho muita chance de ouvir música - A Galinha Pintadinha não conta! - desde que Dudu nasceu, guardado em mim o Marcelo permaneceu. Até hoje. Até agora há pouco. E, de repente, tudo o que tenho vontade é de ouvir, cantar, gritar, sangrar as canções que outrora foram tão importantes, marcantes e mais um monte de outras coisas... Ah...

Ah, saudade... Seu nome é, com toda a certeza, Marcelo Camelo.



Meu amor é teu
Mas dou-te mais uma vez
Meu bem

Saudade é pra quem tem...  


26 de fevereiro de 2013

284 Brasil para C&A: escolhas e opiniões.

Reservei um horário na minha agenda - pois é, eu não trabalho em um escritório 8h por dia, mas eu tenho dias cheios - pra ver essa coleção da C&A em parceria com a 284 Brasil, uma marca de "fast fashion" das "it girls" Lu Tranchesi, Marcella Tranchesi e Helena Bordon. Como só poderia dar um pulinho na loja da C&A mais perto de casa que recebe as coleções - e que, ainda assim, é longe da minha casa e não dá pra ir à pé - depois do almoço, achei que fosse encontrar uma loja devastada e com numerações "de criança" - 34, 36 e 38, hehehe! - apenas... Mas encontrei a loja vazia, as prateleiras cheias e peças que nem me chamaram tanto a atenção. 

Estava tão traumatizada com as coleções da Santa Lolla e da Mixed, ambas cheias de empurra-empurra e cabo-de-guerra pelas peças, que fui desacreditada de conseguir algo legal, do meu tamanho, sem tomar cotoveladas ou ter que me esgueirar pelas araras. Mas foi com a maior facilidade do mundo que consegui ver todas as peças disponíveis na loja - que nunca são todas as da coleção, infelizmente, mas uma grande maioria -, escolher, experimentar e decidir o que levar.

Posso ser sincera? Achei a coleção fraca. Achei as "t-shirts" feiosinhas, as camisas comuns como qualquer outra peça que a C&A teria regularmente, os sapatos muito parecidos com todos os que estão espalhados pelas "fast fashion" por aí - spikes, animal print, captoe ou tudo isso junto e misturado -... Das calças eu gostei, mas os preços muito "salgados", afinal, os produtos tinham a chancela da 284, mas eram C&A ainda assim. Gamei num jeans flare claro com detalhe de tachinhas nos bolsos, mas a 119 dilmas deixei por lá mesmo. 

No fim das contas, trouxe coisas de caveira. Vi muita gente torcendo o nariz para as muitas estampas de caveirinha da coleção, em especial o pessoal com mais de 30, mas como eu, com quase 30, A-DO-RO caveirinhas, não resisti. Trouxe o cardigan - sei que não tem inverno no Rio, mas ele é levinho e eu não tinha nenhum cardigan no armário ainda, ou seja, válido - estampado de caveirinhas, uma blusinha mullet e um colar LINDO com um caveirão pendurado, rycoh demais. Aliás, as bijus estavam lindas de morrer. E carinhas. Mas entre as peças de roupa, os sapatos, as bolsas e as bijus, levaria uma biju de cada e deixaria todo o resto - se tivesse condições financeiras para, hehehe -! 

Sofri com coleção no fim do mês - ô, C&A, ainda mais depois do carnaval! - e sofri com ter achado tudo muito simples e caro pro que era. Uma pena. Quando vi o lookbook, fiquei empolgada e achei que teria dificuldade em escolher o que levar, mas ao vivo a coisa não foi bem assim... E acho que não fui a única a ter essa opinião: a loja estava às moscas. Pra quem viu aquela loja enorme, da Praça Saes Pena, lotada de gente se acotovelando pela coleção da Mixed, deu até dó de ver meia dúzia de "gatas pingadas" vendo a coleção da 284 Brasil... Enfim, né? Acho que o timming foi ruim, bem como as peças, do tipo que poderiam estar em qualquer seção das "fast fashion" da cidade e com preços melhores.


Cardigã (preto ou branco) - R$89,90
Blusa Mullet (branca) - R$49,90
Cordão Caveirão - R$29,90

8 de fevereiro de 2013

Pequena (grande) necessaire de viagem.

Cá estou eu fazendo malas para três (ou quatro, ainda não sei) dias na praia. Nem vou falar do que tem na mala de roupas porque sou daquelas que sempre leva (muito) mais do que deveria. Fazer o quê, né? Mas as coisinhas pra cabelo e pele eu quero mostrar. Ainda mais que é casa de praia, com direito a maresia, cloro da piscina e água de poço (pois é, água encanada só no centro da cidade e a minha casa fica um pouco afastada) pra desafiar bem o potencial de todos os meus cosméticos! Vamos lá?


(da esquerda pra direita:)

1) Rosto: Água termal Avéne, protetor solar para o rosto Minesol toque seco e creme anti-irritação CuZn Uriáge para manter a oleosidade da minha pele sob controle. Fato que com o calor, eu, que já suo que nem um porquinho no espeto, pioro bem a situação da minha pele oleosa e esse trio aí (já que não tem como usar ácidos no verão/no calor/na praia) ajuda bastante.


2) Cabelo: Shampoo de bebê Johnson's hidratação intensa (não levo o de manutenção da cor porque é um shampoo pra três - imagina se meu marido vai levar um shampoo só dele, né? rá! - e aí aposto no de bebê que limpa bem e Dudu pode usar também), máscara capilar Óleo de Marrocos da Yenzah que uso no lugar do condicionador porque, né, maresia + cloro + água de poço IMPLORAM por um lance muito mais hidratante e Óleo de Macadâmia Australiana também da Yenzah pra aplicar antes e depois da exposição ao sol, lavagem, etc. 

3) Corpo: Hidratante comum da Natura, esse tem cheirinho de macadâmia e acho muito gostosinho apesar de um pouco pegajoso, mas como a pele vai ficar mega ressecada por todos os fatores já citados, tem que ser um desses ultra hidratantes mesmo e esse aí cumpre bem a função, levo sempre.

4) Kit manicure emergencial: Como todo mundo sabe, não sei fazer minhas próprias unhas, mas levo o esmalte que usei para eventuais remendos, um removedor pro momento em que os remendos não dão mais jeito, um extra-brilho porque o esmalte fica "fosco" conforme os dias passam, um glitter/holográfico/flocado pra disfarçar os remendos e uma lixa, além do algodão, claro.

5) Proteção solar para o corpo: Atualmente tô usando esse protetor da Forever Living em spray. É muito prático para aplicar, não fica melecado e como todo e qualquer protetor, precisa ser reaplicado a cada 2h ou a cada mergulho/chuveirada/banho de mangueira/etc. E tem cheirinho bom. Faço mais questão de proteção do que de bronze, mas esse protetor faz as duas coisas. Bônus. Adoro!

5) Body Splash: Não levo perfume pra praia, mas um body splash é bom pra quando a gente resolve comer fora, dar um passeiozinho no fim da tarde, etc. Esse é de macadâmia, da Natura, bem suave. Acho apropriado.

6) Gel de massagem com mentol/cânfora/etc: Para as dores que eu sinto de carregar 13 kg de filho, de abaixar e levantar milhares de vezes, de dormir num colchão que não é o meu (pois é, tenho disso), esse tipo de coisa... Esse é ótimo, adoro e recomendo muito, o Heat Lotion da Forever Living.

7) Repelente: Compro sempre em spray que é prático de aplicar. Não gosto do cheiro de nenhum repelente, mas infelizmente ele é muito necessário por lá. 

Além dessa galera ainda vai o óbvio desodorante, um creme de mãos, pente/escova, prendedores de cabelo, escova e pasta de dente, um lipbalm, algumas bijus (para passeios, nunca pra praia ou piscina!) e evito levar maquiagem (já é tanta agressão à pele que acho desnecessário adicionar mais uma, além do mais, maquiar pra praia e piscina? mesmo os passeios de fim de tarde não precisam disso, lá é tudo muito simples, a gente passa o dia de biquini e chinelo, pra sair é só pôr uma camiseta e um short por cima!)... Isso na necessaire que vai dentro da bolsa, porque essa seleção toda aí vai dentro da mala/mochila (o filtro solar do rosto é aplicado antes de pegar a estrada, viu? não pensem que sou indisciplinada com isso, hehehe!). Acho que não esqueci nada, ufa! E ainda falta arrumar a necessaire do Dudu e a do marido! 

E aí, muita coisa? O que vocês costumam levar? 

7 de fevereiro de 2013

Vai passar... Será?

Há, mais ou menos, duas semanas eu fui assaltada praticamente na porta de casa. Como muitos sabem, eu me mudei recentemente e ter tido essa experiência justamente na porta da casa nova foi a pior coisa que poderia ter acontecido no meio de tanta coisa boa que vinha acontecendo. Não explanei muito o assalto pra não assustar minha família (liguei pro meu marido e pra minha professora de pilates, afinal, ela estava me esperando pra aula e depois do assalto eu fiquei sem a menor condição de rumar pra academia e acabei correndo e me trancafiando em casa, né?), que mora toda perto e por muito menos teria entrado em pânico, hehehe... No fim das contas, quem entrou em pânico fui eu. E esse pânico não tá querendo ir embora.

Desde o assalto que não sei mais o que é andar tranquila pelas ruas do bairro. E olha que preciso andar bastante por elas (e por ruas de outros bairros também). Aposto que tem muita gente aí pensando que porque eu não tenho um emprego formal, eu passo o dia todo em casa, né? Hehehe... O fato é que eu fico neurótica olhando pra tudo que é lado esperando que alguma figura peculiar me pare e me assalte novamente, assim, do nada. É um saco! 

Semana passada estive na terapia e fui alertada de que essa sensação é normal quando se passa por alguma experiência traumática como essa. Não há muito o que ser feito, a não ser enfrentar. E tenho enfrentado, saindo todos os dias em todos os horários pra fazer as coisas que preciso fazer. Mas gostaria de poder sair sem me sentir sobressaltada o tempo todo, sem correr, sem olhar para os lados, sem atravessar a rua toda vez que vejo alguém que me parece suspeito (notem que a pessoa pode ser a mais inofensiva, mas sempre que vejo alguém semelhante ao assaltante, entro em pânico e "ligo o turbo"...). Estou usando florais há quase uma semana e até acho que a sensação de medo diminuiu um pouco, mas ainda assim as coisas estão difíceis...

Será síndrome do pânico? Será que vai passar? Quando vai passar? Não aguento mais essa sensação de estar em perigo constante. Por mais que me digam que essa coisa de ser assaltada é super normal pra quem mora num grande centro urbano como eu, que moro no Rio de Janeiro, não consigo encarar com naturalidade essa questão. Natural, pra mim, é não ser assaltada e/ou sofrer qualquer outro tipo de violência ao sair de casa e não o contrário! Ora, bolas. Onde já se viu encarar com naturalidade esse tipo de coisa? Francamente...